Antigamente os passatempos, eram os tradicionais bailes nos adros das igrejas, ou noutro local da rua, que inicialmente eram cantados a solo, mais tarde, começaram a entrar alguns instrumentos musicais, nomeadamente o harmónio e a concertina.
Não havia festividade nenhuma que não tivesse um acordeonista a tocar algumas músicas para alegrar a festa.
O vira e as saias era a dança que mais se destacava.
Outros passatempos dessa época a destacar são: o jogo da malha, do belho, da macaca, da linda baloa, as rodas cantadas, o jogo do anel, realizado pelas meninas, o bailar do pião, o jogo da bugalha, feito pelos rapazes e o vai-te a ele e a apanhada onde estavam rapazes e raparigas.
Algumas horas de lazer das raparigas e dos rapazes da aldeia eram ocupadas com conversas entre uns e outros na fonte ou no adro da igreja (locais onde normalmente, se iniciavam alguns namoricos).
Antigamente, havia as orações quotidianas, ou seja: ao levantar, às refeições e ao deitar. Hoje nada praticamente existe, já tudo se perdeu.
Havia ainda outras orações, contra as guerras, doenças, má sorte, inveja forças da natureza e outras coisas ruins. Havia, ainda orações contra a trovoada e objectos perdidos.
Havia as rezas e benzeduras
Erisipela (doença da pele, sobretudo nas pernas), era uma infecção provocada pela picada do bicho. A oração era em louvor de Santa Zita.
Cobro – borbulhas que aparecem no corpo, juntam o rabo com a cabeça.
A reza era mais ou menos assim: “ n cresças nem verdeças, nem unas o rabo com a cabeça”.
Farpões na vista – que provocavam muitas picadas, resultante de uma inflamação que passava com uma reza: juntavam-se 9 folhas de oliveira que eram colocadas em cruz umas sobre as outras; depois ao mesmo tempo que se faz a reza cortam-se as folhas 9 vezes. Nesta reza a figura divina era S. João, Santa Zita e a virgem Maria.
Endireitar a Espinhela – mandava-se sentar a pessoa numa cadeira, colocava-se-lhe as mãos na cara e, 3 vezes se lhe puxava os braços para cima, ao mesmo tempo que dizia a reza a santa Ana mãe de nossa senhora, para “endireitar a espinhela”, era feita por um homem.
Cobrante – mal provocado pelo olhado de outra pessoa, que queria mal.
Mal de inveja«
Não havia festividade nenhuma que não tivesse um acordeonista a tocar algumas músicas para alegrar a festa.
O vira e as saias era a dança que mais se destacava.
Outros passatempos dessa época a destacar são: o jogo da malha, do belho, da macaca, da linda baloa, as rodas cantadas, o jogo do anel, realizado pelas meninas, o bailar do pião, o jogo da bugalha, feito pelos rapazes e o vai-te a ele e a apanhada onde estavam rapazes e raparigas.
Algumas horas de lazer das raparigas e dos rapazes da aldeia eram ocupadas com conversas entre uns e outros na fonte ou no adro da igreja (locais onde normalmente, se iniciavam alguns namoricos).
Antigamente, havia as orações quotidianas, ou seja: ao levantar, às refeições e ao deitar. Hoje nada praticamente existe, já tudo se perdeu.
Havia ainda outras orações, contra as guerras, doenças, má sorte, inveja forças da natureza e outras coisas ruins. Havia, ainda orações contra a trovoada e objectos perdidos.
Havia as rezas e benzeduras
Erisipela (doença da pele, sobretudo nas pernas), era uma infecção provocada pela picada do bicho. A oração era em louvor de Santa Zita.
Cobro – borbulhas que aparecem no corpo, juntam o rabo com a cabeça.
A reza era mais ou menos assim: “ n cresças nem verdeças, nem unas o rabo com a cabeça”.
Farpões na vista – que provocavam muitas picadas, resultante de uma inflamação que passava com uma reza: juntavam-se 9 folhas de oliveira que eram colocadas em cruz umas sobre as outras; depois ao mesmo tempo que se faz a reza cortam-se as folhas 9 vezes. Nesta reza a figura divina era S. João, Santa Zita e a virgem Maria.
Endireitar a Espinhela – mandava-se sentar a pessoa numa cadeira, colocava-se-lhe as mãos na cara e, 3 vezes se lhe puxava os braços para cima, ao mesmo tempo que dizia a reza a santa Ana mãe de nossa senhora, para “endireitar a espinhela”, era feita por um homem.
Cobrante – mal provocado pelo olhado de outra pessoa, que queria mal.
Mal de inveja«
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